A restauração indireta pode ser onlay ou inlay, tendo também a terceira opção, chamada de overlay. Descubra mais sobre esse procedimento:
As restaurações dentárias correspondem ao processo de remoção de uma lesão de cárie e posterior preenchimento da cavidade com um material restaurador.
Indica-se a restauração direta quando a cavidade em questão é pequena. Seu preenchimento, geralmente, se dá por resina composta, amálgama ou ionômero de vidro em casos específicos.
Já a indireta, ocorre quando a cavidade é maior e em dentes posteriores (molares e pré-molares). Através de materiais como a porcelana, a cerâmica e até mesmo alguns metais e ligas metálicas específicas, popularmente conhecida como “bloco”.
As resinas compostas, quando reforçadas com material cerâmico (cerômeros), também podem ser utilizadas no segundo caso, se esse for o procedimento indicado pelo cirurgião dentista responsável.
A restauração indireta (ou “bloco”) ainda se divide em três classificações: inlay, onlay e overlay (ou coroa).
Lembre-se que as informações aqui expostas são para fins de conhecimento. Entretanto, a avaliação de seu caso e a escolha do material utilizado na sua restauração indireta cabe ao seu dentista!
Chama-se restauração indireta (ou “bloco”) inlay quando preenche o espaço entre as cúspides (os pontos mais altos) de um molar ou de um pré-molar.
A restauração indireta (ou “bloco”) é chamada de onlay quando preenche um espaço que envolve o meio e uma (ou mais) das cúspides (os pontos mais altos) de um molar ou de um pré-molar.
A restauração indireta (ou “bloco”) é chamada de overlay quando preenche um espaço que envolve todas as cúspides (os pontos mais altos) de um molar ou de um pré-molar.
Após a remoção da cárie, o cirurgião dentista prepara o dente para que, posteriormente, ele seja moldado. Depois disso, o molde vai para um laboratório especializado em prótese dentária, juntamente com a indicação do material ideal para o caso.
Enquanto o laboratório prepara a restauração indireta (ou “bloco”) de acordo com as especificações recomendadas pelo cirurgião dentista, o paciente tem seu dente preparado coberto com uma restauração provisória, que pode ser de material resinoso, acrílico ou ionomérico.
Quando o laboratório finaliza a confecção da restauração indireta (ou “bloco”), o cirurgião dentista a recebe e faz as adaptações necessárias. Logo depois, realiza a cimentação, ou seja, a colagem da restauração no dente do paciente. Depois de cimentado, o bloco ainda recebe acabamento e polimento.
Atualmente, considera-se a porcelana o melhor material disponível para o uso odontológico.
Para os cirurgiões dentistas, porcelana e cerâmica são termos utilizados para designar o mesmo material. A expressão “metal-free” também pode ser utilizada quando as porcelanas são utilizadas em sua forma pura, sem a adição de material metálico em sua composição.
Esteticamente, a porcelana pode chegar a uma cor e aparência idênticas às do dente natural, não perde o brilho, além disso possui a baixa susceptibilidade à infiltração e a estabilidade dessa cor como outras vantagens.
Sendo assim, uma restauração indireta (ou “bloco”) desse material não amarela e não escurece com o tempo.
Em relação à funcionalidade, a cerâmica é extremamente dura e possui alta resistência às forças mastigatórias, além de não sofrer fraturas de forma habitual, como a resina composta.
Pelo mesmo motivo, quando mal instalada, a porcelana pode gerar problemas no periodonto (tecido de sustentação do dente) devido à aplicação de força excessiva da forma errada. Por isso, procure sempre por um profissional capacitado, renomado e responsável para depositar sua confiança.
A durabilidade da restauração indireta (ou “bloco”) de porcelana também é alta: pode ser superior a 15 anos, caso o paciente siga as recomendações de seu cirurgião dentista.
Existem casos, como na restauração indireta (ou “bloco”) de dentes posteriores, que a porção de dente natural desgastada para o preparo é muito grande. Dessa forma, falta estrutura para suportar uma restauração de cerâmica pura.
Para contornar o problema de sustentação, um material metálico preenche uma porção da cavidade e, por cima, o material cerâmico faz um papel de “capa”.
Por estar abaixo, ou até mesmo dentro da cerâmica, a restauração indireta (ou “bloco”) metalo-cerâmica também é esteticamente agradável e possui resistência às forças mastigatórias.
O ouro era um metal muito utilizado para compor uma restauração indireta (ou “bloco”) até há um tempo. Hoje, a liga metálica de estanho e prata costuma ser o material de escolha para esse fim.
A restauração indireta (ou “bloco”) preenchido por metal é resistente à mastigação, sofre pouco desgaste, possui duração média de 15 anos, mas possui a falta de estética como desvantagem.
Com o avanço dos estudos de materiais restauradores mais estéticos, as ligas metálicas vêm cedendo o espaço para materiais que possuem a cor semelhante à do dente, sem prejudicar sua funcionalidade.
O cerômero é, de forma simplificada, uma resina composta enriquecida com material cerâmico.
Possui cor semelhante ao dente e estética agradável, mas ainda assim não é ideal para uma restauração indireta (ou “bloco”), pois sua resistência às forças mastigatórias não é tão alta quanto a da porcelana.
Somente um cirurgião dentista pode responder essa pergunta, após a avaliação:
Ou seja, só em uma consulta presencial você terá essa resposta.
Lembrando, a restauração direta indicada quando a cavidade maior e em dentes posteriores questão pequena.
Enquanto a indireta realizada somente quando a cavidade maior e em dentes posteriores.
Agora que você conhece mais sobre a restauração indireta onlay ou inlay, é possível verificar com seu dentista a melhor opção para o seu caso.