Faceta de resina direta, confira mais sobre esse tratamento!

A faceta de resina direta é uma técnica utilizada para fazer modificações estéticas nos dentes.

Essas modificações podem ser:

  • alteração de cor;
  • alteração de formato;
  • correção de fraturas;
  • preenchimento de espaço entre os dentes (também conhecido como diastema);
  • entre outros.

Essas facetas em resina são laminados estéticos, capazes de recobrir toda a superfície estética dos dentes.

Elas não envolvem as partes do dente que entram em conta com a língua ou em dentes antagonistas durante a nossa mastigação.

Indicações para faceta de resina direta

Recomenda-se utilizar as facetas em resina para corrigir cor e formato do dente, além disso indicado para o fechamento de diastemas.

Normalmente é o procedimento mais adequado para dentes nos quais mais de 50% da superfície é recoberta por restaurações que estão antigas e/ou amareladas.

Casos de mal posicionamento dos dentes na arcada dentária também podem ser resolvidos com a faceta de resina.

Contraindicações

Por se tratar de um procedimento estético, não é possível atender todos os casos, como dentes escurecidos pelo tratamento de canal.

Dentes sem restaurações não podem utilizar esse procedimento, e nem quem deseja transformações grandes quanto à forma dos dentes e/ou cor dos mesmos.

Isso ocorre porque há limitações quanto a mudança da cor: alguns dentes sofrem de alterações de cor muito profundas. Dessa forma, o tratamento de resina não é recomendado.

Nas alterações de forma é comum que ocorram fraturas nas pontas, o que também irá necessitar de mais consultas para resolver esse problema.

Além disso, há também limitações quanto a mudanças de forma agressivas, não sendo recomendado devido a fraturas.

Há opções melhores no mercado que podem ocorrer nesses casos de pessoas sem restaurações ou que desejam uma mudança maior.

Por fim, a faceta de resina direta também não é indicada para pessoas que sofrem com bruxismo.

Desgaste de dentes nos tratamentos com faceta de resina direta

No tratamento com facetas em resina, é comum que desgastes sejam necessários somente quando é necessário corrigir a forma ou em problemas de coloração de um ou mais dentes.

Em casos como esse, ocorre o desgaste sobre a superfície do esmalte dentário, além de casos de apinhamento dentário.

As facetas de resina são indicadas quando são aplicadas diretamente sobre a superfície, em casos em que não é necessário adaptações.

Já em casos assim, os desgastes ocorrem apenas na remoção das restaurações antigas, também em resina.

Faceta de resina direta e a sua resistência

A resistência de facetas em resina é ótima, não sendo necessário restringir a sua alimentação quanto a alimentos consistentes e com fibra.

No entanto, há hábitos não saudáveis que podem comprometer o sucesso do tratamento, como morder canetas, lápis e similares.

Em casos como esse, é necessário diversas visitas ao dentista para resolver problemas quanto a fraturas nas facetas em resina.

Pessoas com hábitos como esse não devem optar pelo procedimento com resinas, e sim com porcelana.

A porcelana conta com facetas e lâminas mais resistentes a esse tipo de fratura.

Além disso, são mais resistentes ao amarelamento que pode ocorrer com o decorrer do tempo, como o consumo de cafés, tabaco ou até mesmo chás.

Durabilidade das facetas em resina

A durabilidade das facetas em resina não é totalmente confirmada ainda, trazendo dados inconclusivos.

É ainda impossível estabelecer, em anos, a expectativa média de vida desses laminados, diferentemente das facetas em porcelana, que duram cerca de 10 anos, para 96% dos casos estudados.

No geral, é esperado que a vida útil dure cerca de 3 a até 10 anos, dependendo dos hábitos do paciente.

Amarelamento da faceta de resina direta

Apesar de seu custo acessível, o amarelamento quanto as facetas de resina podem ocorrer de forma mais rápida devido aos hábitos alimentares.

Alimentos escuros ou hábito de tomar café podem promover amarelamentos nessa faceta de resina.

Como resultado, em alguns anos é necessário trocar os materiais para manter um sorriso esteticamente bonito.

Lembrando que essa substituição não é obrigatória e nem sempre ocorre, devido aos materiais das resinas utilizadas.

A qualidade do material e as bactérias cromógenas (responsáveis por pigmentar sulcos e arestas dentárias) são alguns dos fatores que irão basear o tempo de vida desses materiais e, consequentemente, sua substituição.

novas formulações no mercado que trazem melhores significativas quanto a redução do amarelamento ao decorrer do tempo, sendo muito recomendadas devido ao seu custo-benefício.

Diferentes tipos de resinas utilizadas nas facetas

Assim como citado anteriormente, a qualidade do material das resinas impacta diretamente no tempo de vida dos materiais.

Atualmente, há diversos tipos de resina disponíveis, sendo que as melhores são capazes de entregar mais resistência e melhor propriedades estéticas, trazendo um aspecto ainda mais natural.

Com elas, é possível evitar o amarelamento e também a perda de brilho com o passar dos anos.

Por conta disso, é necessário conversar com seu dentista e verificar quais são os melhores fabricantes, a fim de optar por uma opção que contará com maior tempo de vida.

Facetas em resina x facetas em porcelana?

As facetas em resina podem substituir facetas em porcelana, mas conta com algumas desvantagens, como por exemplo:

  • risco maiores de fratura;
  • perda de cor e do brilho;
  • infiltração;
  • entre outros.

Ou seja, as facetas em porcelana são indicadas em caso de correções ou alterações na cor ou forma.

Isso acontece devido ao material da porcelana, sendo mais resistente e bonito, além do tempo de vida (durabilidade) maior.

Além disso, em casos de diastema (o espaço entre os dentes) recomenda-se a porcelana, devido a uma maior resolutividade em comparação às facetas de resina.

No entanto, vale a pena avaliar a questão do custo-benefício das facetas em resina: ela traz um aspecto natural por um preço mais acessível.

Faz-se o tratamento em apenas uma consulta, dispensando o uso de provisórios.

Por fim, também há um menor desgaste dental, com facilidade para realizar quaisquer consertos necessários.

Cabe ao dentista verificar a situação e qual se encaixa melhor no perfil do paciente, uma vez que cada um conta com suas particularidades.

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